Bruno Mendes
Poetry
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    Embrace change

    My hands are stained with blood / Yours lay as far as they could / I sit alone with this disease.

    Bar Afrodite

    Ao Bar Afrodite chega todo o tipo de pessoas: desde miúdos irrequietos de liceu, até aos cinquentões de laço, passando pelos filhos de um qualquer credor.

    Maçãs

    Disseram-me para comprar maçãs. Urge mudar de vida, dizem, e a melhor forma de o fazer é começar pelos pequenos passos do dia a dia.

    Propósito do lanche

    Esta rapariga almoça sozinha, mas nós, como equipa grande e respeitável que somos, ocupamos-lhe a mesa por inteiro, ficando esta rodeada por estranhos.

    Porto à noite

    Saio de casa pelas oito, depois um jantar rápido, a sós, a sós está também a rua por onde passo, salvo dois ou três transeuntes que levarão a mesma direção que eu.

    Estrangeiro

    Deito-me num qualquer areal / permitindo que a areia me bata / que o piso me manche a roupa.

    O Natal (e outros antídotos)

    Há um tipo muito específico de tristeza que é absolutamente viciante: infiltra-se nas frinchas das paredes, impregna o ar ambiente e ainda insatisfeita entra pelos pulmões adentro e dificulta a respiração.

    A felicidade mais pura

    Vivemos agarrados a premissas, a verdades fundamentais e pessoais que nos seguram nos momentos de maior aperto.

    Todo o tempo do mundo

    Não posso, não posso acreditar no que me dizes, não faz sentido, quer-me faltar o ar, tenho de sair desta sala o mais rapidamente possível.

    O profeta

    E nas antípodas do que profetizo vem o efeito borboleta, a ideia de que vivemos domados pela circunstância, que um pequeno mal-estar pode levar a um caos duradouro.

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