A ideia de abrir um buraco na porta da sala não é nova: surgiu-me em outubro do passado ano, quando sentia um ar geralmente pesado na divisão, que prejudicava gravemente a agilidade e eficácia dos pensadores que a escolhiam para o seu ofício. No entanto, apenas agora encontrei tempo para realizar os contactos necessários e contratar um indivíduo que com a sua serra realizou o trabalho que acabamos de descrever.
Como agora é uma força de expressão e este texto se passa no passado, podemos adiantar o resultado desta história. Tem estado a sala muito mais arejada, e, mais do que isso, temos desfrutado da companhia de um bando de gaivotas que, estilo comuna, se vão apropriando de comida que deixamos em cima das bancas quando, por alguma razão, nos recolhemos aos quartos para pensar e as bancas ficam por limpar.