Nada de especial contava este eletricista deixar nos livros de história, nem sequer nas histórias que seriam um dia contadas às crianças que por consequência da sua atividade tivessem o privilégio de pisar o mundo.
Não há como amar quem não quer ser amado, diz-se, uma frase que só pode ser impensada porque não há quem não queira ser amado e quem verdadeiramente não quer terá problemas e se tem problemas a melhor forma de os resolver acabou de ser explanada.
Vezes há em que me levanto / Ecoa um som lento distante / Um sopro de ar ofegante.
Há ditados que crescem connosco, e porque chegam até nós pela boca de pessoas que respeitamos e admiramos, dificilmente serão apagados pelo peso do tempo.
Não sei onde fomos / Não sei onde estamos / Sei que nos amamos / Amamos com acento.
Corajoso é este rapaz que ergue esta rapariga com os braços e a coloca a voar, e nisto voa também no seu mundo interior com a imagem dela em ponto grande enquanto ela voa por cima de si.
Fanático pela estabilidade, adepto fervoroso da rotina ou da mesmice para os mais céticos, não me veria, à partida, a regressar sozinho de comboio da capital para o norte.
For I think I exist I must be / For I'm a theist I must feel / Live, love, breathe.
Não há viagem que faça sem me deparar com esta ideia mesquinha, este dogma patético segundo o qual acumular créditos é o caminho.
Maldita a hora em que se inventaram recursos humanos, não os recursos humanos propriamente ditos, mas estes que gerem outros recursos humanos.