Recordo-me a tempos da primeira noite em que dormimos juntos. De mãos dadas, percorremos desajeitados o corredor longo assoalhado que dava para o quarto dela. Uma vez na cama, novos amantes, conhecemos pouco o sono, abraçamo-nos nervosos e com os nervos não houve tempo para muito mais. Esse tempo tardaria e, se a minha memória não me falha, chegou num tempo em que já havia conhecido dela tudo o que havia para conhecer, cria, inocente, ela era o início e o fim de qualquer raciocínio, a constante de todos os lugares, o antídoto para todas as maleitas.
Infelizmente, não se é jovem desta forma mais do que uma vez.