Bruno Mendes
Poetry
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    O rapaz das flores

    Há tempos escrevi um texto sobre a morte de uma pessoa, e como fiz com tantos outros textos ou deslumbres, maltratei-o, mas com pouco sucesso.

    Oceano do meu sangue

    Amar-te foi entregar-te uma arma / apontada aos meus demónios / e implorar que disparasses.

    Amor, eu sou o amor

    Não sou nada. Tirando isto / tenho em mim todos os sonhos / do mundo / (ah, que eu sou tudo e nada!).

    Dia de julgamento

    É dia de julgamento. Ciente da delicadeza do caso, desloco-me nervoso até ao tribunal.

    Primeiro amor

    O primeiro amor atinge-te de repente, faz-te apaixonar pela vida e converte o tempo em sensação, agarrada à estética do beijo e aos silêncios das conversas.

    Impasse no tempo

    Apareces-me em todo o lado / nas ruas, nos becos, nos sonhos / habitas nas pedras da calçada.

    A luz azul (a tempos)

    Vejo-te apenas a tempos / Vejo a tempos o teu sorriso / o teu jeito, o paraíso / Iluminas-te apenas a tempos.

    Poema ao vento

    Hoje, o governo parece cair / Não sabes que roupa vestir / Bateste com o carro a vir.

    Uma centopeia (numa espiral)

    De nada se pode queixar esta centopeia: com patas precisas e corpo ágil, desloca-se livremente pelo mundo dos esgotos sem compromisso ou responsabilidade.

    O homem de fato azul

    Sem saber se acedo ou retrocedo, sento-me devagar no comboio ao lado de um homem de barba branca e fato azul.

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