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Bruno Mendes
Poetry
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    Estrangeiro

    Deito-me num qualquer areal / permitindo que a areia me bata / que o piso me manche a roupa.

    O Natal (e outros antídotos)

    Há um tipo muito específico de tristeza que é absolutamente viciante: infiltra-se nas frinchas das paredes, impregna o ar ambiente e ainda insatisfeita entra pelos pulmões adentro e dificulta a respiração.

    A felicidade mais pura

    Vivemos agarrados a premissas, a verdades fundamentais e pessoais que nos seguram nos momentos de maior aperto.

    Todo o tempo do mundo

    Não posso, não posso acreditar no que me dizes, não faz sentido, quer-me faltar o ar, tenho de sair desta sala o mais rapidamente possível.

    O profeta

    E nas antípodas do que profetizo vem o efeito borboleta, a ideia de que vivemos domados pela circunstância, que um pequeno mal-estar pode levar a um caos duradouro.

    O rapaz das flores

    Há tempos escrevi um texto sobre a morte de uma pessoa, e como fiz com tantos outros textos ou deslumbres, maltratei-o, mas com pouco sucesso.

    Oceano do meu sangue

    Amar-te foi entregar-te uma arma / apontada aos meus demónios / e implorar que disparasses.

    Amor, eu sou o amor

    Não sou nada. Tirando isto / tenho em mim todos os sonhos / do mundo / (ah, que eu sou tudo e nada!).

    Dia de julgamento

    É dia de julgamento. Ciente da delicadeza do caso, desloco-me nervoso até ao tribunal.

    Primeiro amor

    O primeiro amor atinge-te de repente, faz-te apaixonar pela vida e converte o tempo em sensação, agarrada à estética do beijo e aos silêncios das conversas.