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Bruno Mendes
Poetry
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    No fim

    E no fim não há nada: quebrou-se a rotina, calaram-se os gaios e serviram-se bebidas geladas.

    Os teus traços

    Hoje viajei pelo teu mundo / Deambulei pelos teus traços / Descolei por um segundo.

    Esperei por ti

    Esperei por ti / Esperei por ti louca e desalmadamente / Esperei por ti todos os dias do ano.

    A torre

    Ainda que plenamente convencido da coincidência do que está prestes a acontecer, este rapaz caminha nesta zona de coexistência com a batida cardíaca acelerada.

    A estação mais quente

    Quisesse o destino dar-nos uma outra base relacional, capaz de expandir além do eu e fletir os hábitos para além do que havíamos treinado.

    A letargia do sonho

    Nesta noite de inverno clara, tão bonita, sento-me, só, lamentando os compromissos de amanhã, o sufoco de hoje ou o indiscernimento do passado.

    Pedaço de estrada

    Será sabido que conduzindo em excesso de velocidade se incorre em risco de capotamento em lombas e depressões fundas.

    O problema do controlo

    É certo que não importa o que fazemos, dizemos ou pensamos, pois o sentimento comanda a vida.

    Discurso de aceitação

    Em qualquer instância, independentemente do desgaste do momento, do saudosismo emergente, de uma resolução que teima em aparecer.

    Fora do contexto

    Coloquem-se-me à frente mil motivos / pelos quais não havia como continuar / Eu respondo com o conforto noturno.