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Bruno Mendes
Poetry
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    O hábito

    São os jogos que jogamos / as drogas que tomamos / o tempo que julgamos ganhar / mas depois tende a deslizar.

    Manta de retalhos

    É o que sempre quis, encaixar / Mas dói, ouvir isto - / Que não és estranho - / Arrancaram uma parte de mim.

    O que realmente importa

    Passaste o tempo a tremer, Eu sou assim, talvez seja mais eficiente do que o ser humano comum, dissipando o nervosismo com um espasmo.

    Duração de um semáforo

    Três da manhã. Toda uma cidade concentrada aguardando a luz verde do semáforo. O chão trepidante, o suor quente escorrendo.

    Colapso

    Acordo e sinto um arrepio gelado na espinha. É o começo de mais um aborrecido dia, pleno de deambulações sem sentido, diálogos sobre nada.

    Só tu, ó metropolitano!

    Oh, metropolitano. És a minha ponte de contacto com as gentes da cidade, apressadas no seu percurso entre tudo e nada.

    A persistência da memória

    Sem nada fazer, aproxima-se a mais doce das personagens, senta-se porque estava o lugar vazio, ou porque o decidiu no momento.

    O que há no além?

    Sou apenas mais um no meio da multidão. Porque não simplesmente desaparecer, colocar termo nesta existência?

    Carregamento efetuado

    Então, como estás / Melhor que nunca / Que escreves / Uma mensagem para a minha miúda.

    Curva perfeita

    Lá estavas tu. Eu a cortar a curva, torto, apurando as razões do continuado nervosismo que se havia apoderado dos meus tecidos musculares.