Bruno Mendes
Poetry
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    Puzzle da vida

    Trava, trava, trava, trava!, e ele finalmente mete o pé no pedal com um intensidade que me faz descolar do banco.

    Contigo eu sou feliz

    Vou casar contigo. Levo-te para o coração da metrópole, ao final da tarde, chuva caindo, e ajoelho-me.

    Heroísmo

    O ar tenso, silencioso. O vidro embaciado, o fundo preto. Uma rapariga levanta-se e dirige-se para a porta.

    Aura sazonal

    E quando se apagar esta chama? Quando deixar de gozar desta aura sazonal, deste encanto versátil mas passageiro?

    O hábito

    São os jogos que jogamos / as drogas que tomamos / o tempo que julgamos ganhar / mas depois tende a deslizar.

    Manta de retalhos

    É o que sempre quis, encaixar / Mas dói, ouvir isto - / Que não és estranho - / Arrancaram uma parte de mim.

    O que realmente importa

    Passaste o tempo a tremer, Eu sou assim, talvez seja mais eficiente do que o ser humano comum, dissipando o nervosismo com um espasmo.

    Duração de um semáforo

    Três da manhã. Toda uma cidade concentrada aguardando a luz verde do semáforo. O chão trepidante, o suor quente escorrendo.

    Colapso

    Acordo e sinto um arrepio gelado na espinha. É o começo de mais um aborrecido dia, pleno de deambulações sem sentido, diálogos sobre nada.

    Só tu, ó metropolitano!

    Oh, metropolitano. És a minha ponte de contacto com as gentes da cidade, apressadas no seu percurso entre tudo e nada.

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