Há frases que se destinam a nunca ser ditas. Plácidas, inertes, oscilam desde o vulgar Desculpa até ao complexo Amo-te, e ficam presas por largos anos na consciência.
Não gosto de escrever muito depois de me surgir uma ideia ou de assistir a um episódio que mereça reflexão.
Nunca me interessei por cinema fantástico, mas admito que gostaria de um tipo de filme específico, começando num senhor de casaco preto.
Hoje fiz explodir um centro comercial. Eu e uns amigos. Forçamos a entrada com um disparo rápido e indolor contra o funcionário que vigiava a porta das traseiras e camuflamos o material explosivo.
As vantagens de ter uma rotina sólida são indubitáveis. Desde logo, a sensação continuada de realização sobrepõe-se a qualquer tipo de dilemas existenciais contraídos aquando da supressão dos motivos de agenda.
Podias tentar desligar-te / Agarra num papel e rasga-o violentamente / Grita. Grita com todas as tuas forças.
O maior erro da humanidade nunca foi a cobiça ou a corrupção. Foi antes ser ignorante quanto ao próprio processo de tomada de decisões.
Por vezes, sinto algo diferente. Algo me atinge suavemente, irrompendo no meu corpo sob a forma de um agradável arrepio, contrariando a minha ideia de mim mesmo.
Um café, faz favor, melhor seria dizer, Uma dose de integração, se não for muito incómodo.
De pálpebras semicerradas, olhando em esforço a noite instalada entretanto, estou em piloto automático.