Como ele corre! Já lá vão quatro horas desde que começou a correr, pela cidade, nas vias destinadas aos veículos ligeiros.
E se nos desfizermos dos dias? Ficarmos só com as noites, com o escuro denso e impecável, com as alucinações que criamos em horário nobre.
Tu e eu somos um baluarte, somos património, somos este pedaço de eternidade que cavalgou por cima da solidão e fez de duas almas não uma perfeita em simbiose mas duas vivas individuais e presentes.