Sem nada fazer, aproxima-se a mais doce das personagens, senta-se porque estava o lugar vazio, ou porque o decidiu no momento.
Sou apenas mais um no meio da multidão. Porque não simplesmente desaparecer, colocar termo nesta existência?
Então, como estás / Melhor que nunca / Que escreves / Uma mensagem para a minha miúda / acreditas que ela nem se apresentou.
Lá estavas tu. Eu a cortar a curva, torto, apurando as razões do continuado nervosismo que se havia apoderado dos meus tecidos musculares, rogando pelo retorno da impavidez de que tanto me lamento.
Desde tenra idade, prega-se o culto do dinheiro como chave universal para a felicidade. Eu quero ter dinheiro.
promete-me que não te envolves / claro, e procede reclinando / a nuca debruçada no seu ombro / toca-lhe suave o pescoço.
Surjo. Como uma sombra / Demarco-me de tudo / Percorro a estrada da vida / Com o motor em ponto morto.
Maioridade. O tão desejado marco dos últimos anos da minha vida chegou, sem pressas, e está aqui para ficar até ao fim dos meus tempos.
Há frases que se destinam a nunca ser ditas. Plácidas, inertes, oscilam desde o vulgar Desculpa até ao complexo Amo-te, e ficam presas por largos anos na consciência.
Não gosto de escrever muito depois de me surgir uma ideia ou de assistir a um episódio que mereça reflexão.