É evidente que uma noite de céu limpo não é ocasião para celebrar a existência. Há por fim clarividência para aceitar a circunstância de que a felicidade é demasiado cara para durar tão pouco.
Não reparei em nada, Como assim, vou passar outra vez, Nada, Não viste? É potente e farfalhudo descobrir um caso secreto de paixão, rodeado de pompa e finos baratos.
O perigo espreita em cada esquina, a cada badalada do relógio. Os granitos estão proibidos, caminhar nas ruas é um desporto radical de fraca visibilidade e rendimento baixo.
Onde leva a indiscrição / Falta de bom senso / Perda de noção / Cinismo intenso / Se me leva a ti / Bela, desejada.
Aos felinos, foram dadas garras para atacar, às aves, bicos para proteger as crias, a nós, a condição de não ter condição alguma e, salvo a ingenuidade do salto argumentativo.
Sou apenas mais um no meio da multidão. Porque não simplesmente desaparecer, colocar termo nesta existência?
Desde tenra idade, prega-se o culto do dinheiro como chave universal para a felicidade. Eu quero ter dinheiro.
Surjo. Como uma sombra / Demarco-me de tudo / Percorro a estrada da vida / Com o motor em ponto morto.
Não gosto de escrever muito depois de me surgir uma ideia ou de assistir a um episódio que mereça reflexão.
Nunca me interessei por cinema fantástico, mas admito que gostaria de um tipo de filme específico, começando num senhor de casaco preto, deprimido.