Se esta é a mais sublime humilhação, quero ser humilhado todos os dias. Dormir aqui e ser esbofetado pela mais nobre das sensações enquanto questiono a que ponto cheguei.
Hoje foi simples, foi elegante, foi perigoso, foi chuvoso, foi perfeito. Explica-te, tu que me conheces por dentro e por fora sem me teres visto ou tocado.
Quando termina este ciclo? Quando o teu corpo se fundir com a noite, o brilho das estrelas não mais cessar e tomar por fim conta dos dias, o xénon dos elétricos refletindo nas fachadas.
Trava, trava, trava, trava!, e ele finalmente mete o pé no pedal com um intensidade que me faz descolar do banco.
Por vezes, sinto algo diferente. Algo me atinge suavemente, irrompendo no meu corpo sob a forma de um agradável arrepio, contrariando a minha ideia de mim mesmo.