Hoje fiz explodir um centro comercial. Eu e uns amigos. Forçamos a entrada com um disparo rápido e indolor contra o funcionário que vigiava a porta das traseiras e camuflamos o material explosivo.
Vai para o jardim, arranja maneira de atrair a atenção do pessoal, e eu fui. Gritei qualquer coisa e limitei-me a agir como num concerto romântico, isto é, movendo as mãos de forma pendular e vagarosa. Os carneiros vieram à janela e registaram o momento.
Entretanto, acionaram o temporizador da bomba e desataram a correr para fora do edifício. Por alguma razão, ficaram presos.
Ao longe, o fumo desvanece. A casa é-me familiar. Está destruída.
Eu fui o isco, e saí intacto. Não conseguiriam associar o ato terrorista à minha pessoa. Ainda assim, acordo petrificado.