Vivemos agarrados a premissas, a verdades fundamentais e pessoais que nos seguram nos momentos de maior aperto. Desde muito jovem, uma das premissas por que me rejo é a de que não há mal no mundo, apenas tragédias emocionais projetadas, comportamentos condicionados ou estados de caos.
Quase um ano depois, reflito o que aconteceria se me olhasses um pouco mais, mas agora, em vez de discutirmos sobre tudo e nada, discutiríamos sobre o valor disto que fazemos, se de facto vale a pena lutar pela felicidade mais pura para que esta inevitavelmente tome um carro e emigre para longe sem bilhete de volta, se de facto vale a pena lutar para nos depararmos com o eterno desalinhamento de prioridades, sensibilidades e alicerces; talvez, apenas talvez, a felicidade razoável de estar-se só seja mais produtiva e saudável, e, assim, cai uma das maiores premissas, e o jovem idealista morre mais um bocadinho.